Pode parecer sem sentido o título do post, mas eu explico. Tem coisas que só acontecem comigo.
O cenário:
Dia das mães, domingo, mais ou menos 10:00 da manhã.
Eu e Chacal fazendo brigadeirão para o almoço (aquela receita que tem aqui no blog, agora já com forma de microondas).
Quando dou uma olhada assim de lado, em direção a porta da cozinha e vejo, algo pequeno cheio de pernas, cinza, no chão.
Na hora penso, meu Deus, um siri, com certeza uma alucinação (uma vez que não moro perto do mar, nem mesmo depois do advento da linha amarela...rs, rs, rs). Enlouqueci legal, mas com muita finura, e sem querer parecer descontrolada, falo assim pro Chacal:
Amor, uma pausa, aquilo é uma aranha? (Pô imagina a cara dele se de cara eu falasse, aquilo é um siri, o cara podia surtar e achar que eu era louca, como se ele já não soubesse.)
Ele olha e fala:
Não. É um siri.
E ai vcs imaginam a caça ao siri, aqui em casa.
A Dharma se sentiu na obrigação de caçar o pobrezinho e nós começamos a querer salva-lo deste triste fim.
Até depois de arrastarmos alguns móveis, conseguimos captura-lo.
E depois que os vizinhos vieram dar uma olhar ele foi catalogado como caranguejo.
Agora ele se chama Lennin e mora provisoriamente dentro de um pote de sorvete...
Ainda não decidimos o que será feito dele, provavelmente soltaremos ele em alguma área de mangue. Embora o Lucas queira ficar com ele, mas tem nervoso das patinhas dele.
Ele é bem fotogênico, nessas fotos ainda com pelos da Dharma nele.
Só não sabemos como ele veio parar aqui, mas aceitamos o presente.
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