sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

E ai, muita comilança?
Muito bacalhau?
Mas olha o Natal é muito mais do que comilança e presentes... Acho que todos sabem, mas nem todos se lembram, então, vejam que mensagem legal, pra lembrar o que é importante.





Feliz Natal!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu tenho um sonho...

E tenho também um sono muito pesado.
Olha que cama mais legal, eu quero uma dessa... Desse tamanho.
Ia ser tudo.
Né?
A foto eu também peguei nesse blog: achadosdedecoracao.blogspot.com

sábado, 11 de dezembro de 2010

Uma questão de espaço

Ainda sobre coisas que guardamos, to com uma dúvida cruel.
Eu tenho muitas coisas (roupas, lençois, toalhas, panos de pratos, louças e acessórios) ou as pessoas tem poucas coisas?
Pq olha só, eu fico passeando em blogs de decoração e vejo cada coisa linda, mas olha só:



Muito fofo, mas quem consegue ter tudo dentro de um armário deste tamanho? Nem as coisas do Lucas.




E essa cozinha é linda, mas o que ocorre é que nem amarrada minhas coisitas cabem nesta cozinha.




Esse banheiro é tudo de lindo... Mas e os milhares de creminhos, secador, prancha, etc ...





E um home assim, quem não quer? Mas e os meus livros? E os cacarecos do Chacal? E os papeis de 10, 15 anos atrás que ele acha que tem que guardar?


Sabem, cheguei a conclusão que temos mania de guardar coisas inúteis, que nunca usamos ou usamos muito pouco.
Agora independente disso, onde esse povo lava aquele paninho de chão? E os tapetinhos,
nenhuma cozinha tem tapete. Como?
Essas fotos super legais, eu peguei num blog de decoração que visito sempre, sempre tipo assim todo dia sabe, passem lá. Tenho que certeza que vão virar fã.
achadosdedecoracao.blogspot.com





quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A saga do Armário

Tudo meu vem em capítulos, deve ser por que leio muito. Mas o fato é, eu sou persistente ou melhor teimosa. E fui em busca de um armário, mesmo se não fosse de madeira de verdade.
Várias horas, várias buscas, virtuais e reais. Escolhas mil.
Então escolhi não só um armário, escolhi dois.
Me livrei daquela idéia de que móvel tem que ser de madeira e durar pra sempre, até pq esse negócio de durar pra sempre é chato pra caraca.
Por exemplo, o rack aqui de casa, ele é de madeira maciça. Lindão. Mas é do tempo em que os sons vinham com caixas de som.
Chamei o marcineiro pra cortar o pobrezinho ou mudar o jeitinho dele... Sabe quanto custa...
R$800,00. Isso mesmo. O preço de um rack novinho em folha.
Bem, voltando ao armário. Comprei um pro meu quarto e um pro quarto do Lucas e isso vai gerar muitos posts, pq está sendo uma aventura a parte retirar tudo dos armários para desmonta-los...
Enquanto isso, a casa ta um caos, os armários antigos já foram desmontados e os novos já chegaram, mas falta montar.
Vou perguntar mais uma vez, e tenho certeza que já fiz essa pergunta antes.
De quem foi essa idéia genial de comprar dois armários de uma vez?
Essa pessoa pensava o que da vida? Onde colocar TODAS (sim, são muitas coisas) as coisas?
Deus, alguém me interna ou me interdita por favor.
Se tiver coragem, e falta de vergonha posto fotos do quarto do Lucas pra vcs verem.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu sou pobre, pobre, pobre...

Queria comprar um armário novo pro meu quarto, uma armário maior pq tenho muitas coisitas para guardar.
Aqui em casa a maioria dos móveis são de madeira (madeira mesmo) ai fui toda crente ver o preço de um armário do tamanho que eu queria numa loja de moveis de madeira, onde já havia comprado alguns dos moveis daqui de casa.
Eu tava todo animada. Entrei e de cara vi o armário no estilo que eu queria, mais era pequeno, eu sei que eles fazem sob encomenda, ai fui toda crente e emergente perguntar quanto custava aquele armário que estava exposto.
R$ 9.000,00.
Isso, sendo que, ele era metade do tamanho que eu queria, logo seria mais ou menos R18.000,00, primeira coisa que pensei em perguntar:
O carro vem junto?
Gente, eu to pobre.
Sr. Prefeito tome uma providencia. Eu não posso comprar o armário.... buá, buá.
Ou melhor eu posso.
Vendo o carro e compro o armário.
Coloco o Lucas numa escola pública e pago o armário parcelado.
Vou para Disney ou compro um armário.
É isso mesmo?
Ou to ficando louca?

domingo, 5 de dezembro de 2010

Delícia de Banana


Na verdade, eu não sei o nome da receita. Vi num dia de pesquisa no google, mas nem anotei nem nada. Mas ela ficou como uma idéia que foi crescendo, me absorvendo (desculpe, semana passada ouvi essa música.) e um dia resolvi fazer.
O problema é, não sei de onde tirei, nem como cheguei a ela para dar o crédito, por isso ficou guardada.
E agora com vcs a Delícia de Banana.
Faz assim:
Pega uma fatia de pão de forma, amassa ela com um rolo até ela ficar fininha. Depois, passe uma generosa camada de doce de leite, pegue uma banana e enrole nessa massa.
Vai ficar tipo uma panqueca, ai vc passa rapidinho no leite, tem que ser bem rapidinho mesmo porque senão derrete, e passa no açúcar com canela.
Ai é só levar ao forno.

E depois, voilá.



Claro que já que enfiou o pé na jaca, faz direito, né. Bota logo um sorvete do lado, e depois toma logo coca-cola e passa a régua.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Somos inocentes





Somos inocentes não fizemos nada.
Vamos ficar quietinhas...
Não vamos roubar comida, nem comer brinquedos, plantas, cartões de credito, envelopes, cadarço de tênis, pote de comida, dvd, livros.
Vc acreditam, nesses anjinhos?


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu falo difícil e vc?

Vcs sabem que eu falo difícil, quando eu quero.
Eu adoro a palavra defenestrar e vasculhando no oráculo (vulgarmente chamado de google.) achei essa crônica do Luis Fernando Veríssimo.
E assim:

Defenestração – Luis Fernando Veríssimo

Certas palavras tem o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias com todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.
Hermeneuta deveria ser o membro de uma seita de andarilhos herméticos. Onde eles chegassem, tudo se complicaria.
- Os hermeneutas estão chegando!
- Ih, agora que ninguém vai entender mais nada…
Os hermeneutas ocupariam a cidade e paralisariam todas as atividades produtivas com seus enigmas e frases ambíguas. Ao se retirarem deixariam a população prostrada pela confusão. Levaria semanas até que as coisas recuperassem o seu sentido óbvio. Antes disso, tudo pareceria ter um sentido oculto.
- Alo…
- O que é que você quer dizer com isso?
Traquinagem deveria ser uma peça mecânica.
- Vamos ter que trocar a traquinagem. E o vetor está gasto.
Plúmbeo deveria ser barulho que um corpo faz ao cair na água.
Mas, nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenestração.
A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas. Defenestrar deveria ser um ato exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico. Galanteadores de calçada deveriam sussurrar ao ouvido de mulheres:
- Defenestras?
A resposta seria um tapa na cara. Mas, algumas… Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerram os documentos formais? “Nesses termos , pede defenestração..” Era uma palavra cheia de implicações. Devo até tê-la usado uma ou outra vez, como em?
-Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada era a palavra exata.
Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “Defenestration”. Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela.
Ato de atirar alguém ou algo pela janela!
Acabou a minha ignorância, mas não minha fascinação. Um ato como esse só tem nome próprio e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra para o ato de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada a baixo. Por que então, defenestração?
Talvez fosse um hábito francês que caiu em desuso. Como o rapé. Um vício como o tabagismo ou as drogas, suprimido a tempo.
- Lês defenestrations. Devem ser proibidas.
- Sim, monsieur le Ministre.
- São um escândalo nacional. Ainda mais agora, com os novos prédios.
- Sim, monsieur lê Mnistre.
-Com prédios de três, quatro andares, ainda era possível. Até divertido. Mas, daí para cima vira crime. Todas as janelas do quarto andar para cima devem ter um cartaz: “Interdit de defenestrer”. Os transgressores serão multados. Os reincidentes serão presos.
Na Bastilha, o Marquês de Sade deve ter convivido com notórios defenestreurs. E a compulsão, mesmo suprimida, talvez ainda persista no homem, como persiste na sua linguagem. O mundo pode estar cheio de defenestradores latentes.
- É essa estranha vontade de jogar alguém ou algo pela janela, doutor…
- Humm, O Impulsus defenestrex de que nos fala Freud. Algo a ver com a mãe. Nada com o que se preocupar – diz o analista, afastando se da janela.
Quem entre nós nunca sentiu a compulsão de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestração. Toda a arquitetura moderna, com suas paredes externas de vidro reforçado e sem aberturas, pode ser uma reação inconsciente a esta volúpia humana, nunca totalmente dominada.
Na lua-de-mel, numa suíte matrimonial no 17º andar.
-Querida…
- Mmmm?
-Há uma coisa que preciso lhe dizer…
-Fala amor.
-Sou um defenestrador.
E a noiva, na inocência, caminha para a cama:
- Estou pronta pra experimentar tudo com você. Tudo!
Uma multidão cerca o homem que acaba de cair na calçada. Entre gemidos, ele aponta para cima e balbucia:
- Fui defenestrado…
Alguém comenta:
- Coitado. E depois ainda atiraram ele pela janela.
Agora mesmo me deu uma estranha compulsão de arrancar o papel da máquina, amassa-lo e defenestrar essa crônica. Se ela sair é porque resisti.