Pérolas do balcão

Gente, quem sabe, sabe. Quem não sabe não precisa saber aonde. Mas o fato é que trabalho com atendimento ao público, e nessa hora ouço cada coisa que é de matar, as vezes de rir, as vezes de raiva...
Primeiro, pq sempre que fechamos aparece um ser de outro planeta, que bate desesperadamente na porta, qd abrimos fala assim:
"Eu sei que já fechou, e que já são tantas horas, mas eu vim correndo e vc pode abrir esse expediente pra mim. Pausa. Fala sério vc conhece alguem que chega na porta do banco as 16:02 e tenta entrar e o guarda deixa? (alguém que não esteja dando pro gerente é claro).
Vc acha isso ruim? Tem pior.
Batem insistentemente na porta e qd vc abre, apesar de a persiana estar abaixada, e de ter um cartaz no vidro informando o horário de atendimento, e um cartaz na porta em que esse ser de outro planeta está batendo, informando o horário de funcionamento e que não haverá atendimento após o horário, esse ser olha pra vc e faz a seguinte pergunta:
Já fechou?
A resposta que vem a minha mente:
Não, tudo isso que vc está vendo fechado, na verdade está aberto e vc está numa matrix, sabe, igual do filme.
O que respondo na verdade:
Infelizmente já fechamos.
O ser insiste.
E ai eu entro num looping :
Infelizmente não vou poder lhe ajudar. E dai pra frente, somente no intuito de ser educada e não gerar ouvidoria (pois meu chefe tem horror a ouvidoria) eu só respondo isso até o ser entender que não vai rolar.
Claro que nesse processo de looping eu sou severamente xingada, dizem que é má vontade e outras coisitas mais, mas fazer o que, né.
Eu que não posso faltar com o respeito com o contribuinte. Então:
Infelizmente não vou poder lhe ajudar.


PS: Chamo essas pessoas de seres de outro planeta, pq somente seres de outros planetas, totalmente desprovidos dos mínimos conhecimentos de como funciona o nosso planeta, poderiam falar e fazer as coisas que eu vejo naquele balcão.